Incoerência ou pura conveniência? Quem sabe os dois...

Incoerência. Não encontro outra palavra para definir a atitude de Márcio França em relação à concessão do Parque Ibirapuera. E veja bem, usei a palavra CONCESSÃO, porque é disso que trata o projeto, e não privatização, como foi utilizado em falas do governador.

E a indignação é do Carlos Fernandes cidadão e não gestor público ou agente político. É triste a tentativa de travar uma iniciativa benéfica à população, parte de um plano defendido em campanha pelo PSDB e aprovado nas urnas pela população paulistana, por intenções políticas. É falta de compromisso público. Ou será que já há influências pseudoideológicas dos partidos ao qual a legenda de França se alia? Infelizmente não descarto essa opção.

França ao dizer que a “privatização” priva a população do uso dos espaços públicos, além de ser leviano pela inverdade que declara , parece se esquecer de que é parte do governo que (acertadamente) está realizando a concessão de dezenas de parques estaduais (uma pesquisa rápida já traz muito sobre o assunto 👉 https://goo.gl/BYBzhs ou aqui https://goo.gl/nfgaAk).

Parabenizo ao prefeito Bruno Covas pela serenidade com que está conduzindo esta situação (veja a declaração sobre o caso aqui 👉https://goo.gl/6bVPYR). É condizente com um olhar moderno sobre a gestão pública. França poderia se inspirar e, ao invés de oferecer recursos para subsidiar o que poderia ser concedido e melhorado, focar sua atenção em responsabilidades fundamentais do estado, como as obras de mobilidade na cidade de São Paulo, que desaceleraram sob a batuta do seu governo.

Uns dão bons exemplos e mostram como se faz gestão pública no século 21. Já outros...

Aqui nessa matéria da Folha tem mais informações sobre o caso.


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