Outra vez nas ruas

Voltaremos às ruas neste domingo, 12 de abril. Mais uma vez, assim como no dia 15 de março, vamos nos manifestar democraticamente contra os desmandos do PT e da presidente Dilma Roussef, contra a corrupção, contra o estelionato eleitoral praticado para a sua reeleição e denunciando a crise econômica e institucional desencadeada pelas mentiras e pela fragilidade deste governo.

Acreditamos sinceramente que essas manifestações representam um avanço significativo na Democracia brasileira. O que se vê no país inteiro é a participação consciente e politizada de cidadãos das mais diversas origens, brancos e pretos, ricos e pobres, jovens e adultos, homens e mulheres, trabalhadores, aposentados, empresários e estudantes.

O "Fora Dilma" e o "Fora PT" são os gritos de quem perdeu a paciência com o vale-tudo na política, com a bandidagem praticada pelos mais altos dirigentes de um partido que deseja simplesmente se manter no poder a qualquer custo, desrespeitando com isso os princípios mais elementares da República e as instituições democráticas que, com tanta luta e a duras penas, o Brasil conseguiu resgatar após mais de 20 anos de ditadura.

Hoje o que nos une é o desejo de ver uma apuração rigorosa dos crimes cometidos e a punição exemplar dos políticos e servidores públicos que se envolveram nesses esquemas de ilegalidades que começam a aparecer não só na Petrobras, mas na Receita Federal, nos ministérios, em bancos e outras empresas estatais.

Sabemos que a corrupção não é monopólio de um só partido nem de um só governo. Mas a prática recorrente de irregularidades por agentes públicos e governantes em benefício próprio e de seus apaniguados, em esquemas "oficiais" e institucionalizados, é sem dúvida uma inovação petista, que enfim faz valer o clichê do "como nunca antes na história deste país".

A corrupção como modus operandi de um governo não pode ser tolerada jamais. É por isso que exigimos a investigação de todos, inclusive da presidente Dilma Roussef. Não fazemos pré-julgamentos nem defendemos o impeachment como saída simplória da crise. Queremos a apuração da verdade.
Carlos Fernandes é presidente do PPS paulistano e foi subprefeito da Lapa.


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