O ano de 2016 já começou
Enquanto o prefeito Fernando Haddad busca desesperadamente encontrar a
marca da sua gestão, a maioria da população paulistana só enxerga improviso,
despreparo e incompetência. É o caso das ciclovias, em que Haddad prioriza a quantidade
sobre a qualidade simplesmente para ter o que mostrar na campanha à reeleição.
Mas a Justiça mandou suspender as obras exatamente pela total falta de
critérios, planejamento e estudos de impacto urbano.
Há uma lista infindável de promessas eleitoreiras abandonadas, metas não
cumpridas, seja porque eram invenções e mentiras do marketing político, seja
por inoperância ou incapacidade da turma petista e de aliados que se apoderaram
da administração, secretarias, autarquias e subprefeituras.
A fragilidade da gestão provoca um fenômeno curioso: além de enfrentar problemas diários para controlar a base governista na Câmara, gerando descontentamento entre os partidos aliados, Haddad vê surgir uma trinca poderosa de candidatos de oposição: já manifestam o desejo de concorrer em 2016, Celso Russomanno (PRB), Andrea Matarazzo (PSDB) e até a ex-prefeita Marta Suplicy, prestes a trocar o PT pelo PSB.
A fragilidade da gestão provoca um fenômeno curioso: além de enfrentar problemas diários para controlar a base governista na Câmara, gerando descontentamento entre os partidos aliados, Haddad vê surgir uma trinca poderosa de candidatos de oposição: já manifestam o desejo de concorrer em 2016, Celso Russomanno (PRB), Andrea Matarazzo (PSDB) e até a ex-prefeita Marta Suplicy, prestes a trocar o PT pelo PSB.
A população percebe a ruindade da Prefeitura no dia-a-dia: ônibus
lotados, ruas esburacadas, calçadas inexistentes, praças mal cuidadas, falta de
vaga nas creches, atendimento de saúde precário, educação que deixa a desejar.
Não há um único serviço municipal que atenda as expectativas dos
cidadãos.
Para piorar, teremos um biênio (2015/2016) de crise econômica, baixo
crescimento, inflação disparada e ameaça de desemprego, com o governo federal
enfraquecido e uma presidente sem autoridade para gerir o país. O PT, longe de
uma solução sensata, acentua a polarização eleitoral, a divisão da população e
o acirramento do ódio e do preconceito para se manter no poder.
O que nós podemos fazer, aqui do nosso lado, é aproveitar o entusiasmo das
multidões que se manifestam nas redes e nas ruas para exigir as mudanças
necessárias: uma prática política diferente, com ética, transparência e
respeito às instituições democráticas e aos princípios republicanos.
Vamos reunir partidos, lideranças políticas e comunitárias para debater a
cidade pós-Haddad. Vamos aglutinar todas as forças da sociedade no combate ao
desgoverno e ao aparelhamento típicos do PT, que será escorraçado
democraticamente pelo voto da ampla maioria do eleitorado de São Paulo em 2016
- ano que, na prática, já começou.
Carlos Fernandes é
presidente do PPS paulistano e foi subprefeito da Lapa.
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