Brasil cai na real depois das eleições
Durou
pouco o país das maravilhas em que a Presidente Dilma e parte majoritária da
imprensa, subordinada aos interesses do governo, tanto se empenharam em
divulgar no ano da Copa e da sucessão presidencial
Passada
a eleição, a ilha da fantasia apresentada pelo PT na propaganda eleitoral não
resistiu. Estão aí os aumentos da
gasolina, da luz, do aluguel, dos juros, do dólar, da conta do supermercado.
Prepare-se
que em 2015, com o efeito cascata da crise e da incompetência gerencial da
Dilma e aqui em São Paulo de Haddad, outros preços vão subir. A tarifa de
ônibus é uma delas. Num contrato emergencial prorrogado indefinidamente, mais
indevassável que a caixa preta de um avião, só o prefeito e o Secretário Jilmar
Tatto, que assinou com os donos de empresas de TRANSPORTE esse compromisso
bilionário há mais de dez anos, conhecem os termos e os motivos de tanto
mistério que o envolve
Está
caindo a máscara do PT. Infelizmente, só agora aquela PARTE da imprensa
cúmplice da maquiagem do governo acorda para a realidade. Curioso que só depois
do 2º turno é que começam a surgir reportagens das obras atrasadas do PAC,
incluindo estádios incompletos, superfaturados e toda a infraestrutura que
deveria ter ficado pronta para a Copa e não ficou.
O
nosso diagnóstico da crise foi pontual e certeiro. Faz tempo que cantamos a
bola do que estava por vir em razão da volta da inflação, da inoperância
administrativa, dos escândalos de corrupção e da falta de articulação política
do governo. Porém, o clima de oba-oba era tamanho que colou na oposição o
rótulo marqueteiro de “pessimista”
Os
remédios amargos, inevitáveis, atribuídos até então à receita oposicionista,
começam a ser aplicados pelo governo, numa contradição gritante entre a
presidente e a candidata Dilma. E todo aquele discurso de campanha cai por
terra, com medidas duras que vão travar ainda mais o desenvolvimento do país e
trazer consequências para a população.
O
Brasil vive uma profusão de crises: é crise econômica, fiscal, política,
social; é crise de energia e da água; é crise ministerial.E o PT segue
impassível, como se nada de grave estivesse acontecendo com o país, escondido
atrás de falsas soluções como plebiscitos, conselhos populares e o CONTROLE
social da mídia, para tentar manter o Congresso, a sociedade e a imprensa sob
controle.
Vai
ser difícil
CARLOS Fernandes foi subprefeito da Lapa e PRESIDE o PPS paulistano.
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